Mauro Cid presta novo depoimento à PF após operação que investiga tentativa de fuga; prisão é revogada 1w1n56

5i4y4c

Mais cedo, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão e chegaram a prender Cid em sua casa, no Setor Militar Urbano, em Brasília

  • Por da Redação
  • 13/06/2025 11h42 - Atualizado em 13/06/2025 12h28
  • BlueSky
Ton Molina/STF Mauro Cid Mauro Cid durante interrogatório no STF sobre a suposta trama para golpe de Estado em 2022

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestou novo depoimento à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília. Ele é alvo de uma investigação que apura uma suposta tentativa de obtenção de aporte português com o objetivo de deixar o Brasil. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Mais cedo, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão e chegaram a prender Cid em sua casa, no Setor Militar Urbano, em Brasília. A prisão, no entanto, foi revogada pelo STF minutos depois, antes de ser efetivamente cumprida.

A investigação aponta que Cid teria contado com a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que foi preso nesta sexta, no Recife (PE). Segundo a Polícia Federal, Machado teria atuado junto ao consulado de Portugal na capital pernambucana, em maio deste ano, para tentar obter um aporte português para Cid. A medida teria como objetivo facilitar a saída do militar do território brasileiro.

De acordo com a defesa de Mauro Cid, ele e sua família já possuem cidadania e carteira de identidade portuguesas, mas não têm aporte. A advogada Vânia Bittencourt afirmou que Cid está à disposição da Justiça e não pretende sair do país sem autorização. Mensagens encontradas no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro indicam que ele já havia buscado a cidadania portuguesa em janeiro de 2023. A PGR considera que os fatos podem configurar tentativa de obstrução de Justiça.

Além da atuação junto ao consulado, a PGR também investiga Gilson Machado por ter promovido, em suas redes sociais, uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro supostamente destinadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a abertura de inquérito contra Machado por possível favorecimento pessoal e obstrução de investigação criminal.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Mauro Cid, Jair Bolsonaro e outras 29 pessoas são réus em ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado, com o objetivo de manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para s. Assine JP .